segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Foi só amor de carnaval
(talvez seja esse o mal)
amor de carnaval não é rocha
não é lágrima, não é aposta
é quase nada
é só amor.

E não há quem ouse dizer que não
Quem prefira a solidão
Numa dessas noites de serpentina
De pierrots, de bailarinas
Não há um que não tenha par!

E quando chega a quarta-feira
E as luzes se acendem na avenida
Eu ali! Tão distraída...
"Acabou! Só ano que vem"
Ainda fica alguém?

Em agosto os confetes já não tem graça
Já não tem o mesmo gosto a cachaça
Em setembro talvez.
Amor de carnaval (talvez seja esse o mal)
Nunca vem só uma vez.