quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Sem mais complicações. Sem mais querer demais, sem posse, sem recados. Mas com isso se vai o cinema, o sorvete azul, as musicas de madrugada (cantadas por cazuza, ou por um cover do mesmo). Se vai a vontade, e se vai a tristeza. Os jogos tricolores, ou bicolores, não importa: se vão. O banho de chuva, as danças latinas. Se vai a apreensão, e a compreensão. O mistério e o revelado. Se (es)vai a rotina, e o inusitado, o doce, o salgado, o fumo. Se vão os sonhos e as noites de sono profundo –sem ilustrações. Tudo de melhor e de pior, ficando só o que não é nem um nem outro. Já que não se pode servir a dois senhores, o jeito é não servir a nenhum. Numa estrada bifurcada, é ir pelo atalho.
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