quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Por um Brasil que valha a pena.

Como já disse em texto anterior, meus candidatos devem ter a juventude como prioritária. Mediante a isto, destacarei meus votos, a todos os cargos, apontando meus motivos.
        
Para Presidente da República, voto Dilma, 13. Por motivos óbvios: votar em Dilma significa dar continuidade a um Projeto que considero vitorioso. Projeto, que a meu ver, Serra combate, e Marina traiu. Enquanto o candidato tucano mente, manipula os meios de comunicação, e articula a venda do Brasil aos grandes empresários, Marina se esconde sob o pretexto de uma “3ª via” que esconde motivações pessoais e vaidosas. Uma pena ter achado pouco o espaço que tinha no PT. Nega uma trajetória de luta –que respeito– na construção de um partido que ajudou a fundar e se alia aos interesses ecocapitalistas.
         É prioridade de Dilma o desenvolvimento sustentável sim! Vide os movimentos sociais ambientalistas que estão imersos na campanha. Como é prioridade também a igualdade entre homens e mulheres. Teremos a primeira Presidenta do Brasil! E isso já é um grande avanço. O subsídio estatal na moradia popular. A mobilidade social de 64 milhões de brasileiros: quem segurou o Brasil na crise foi o trabalhador que manteve o mercado aquecido. A luta pela liberdade e democracia de quem já viveu (e aqui sofreu!) sob o jugo de uma ditadura. Voto numa candidata que não se esquiva das polêmicas, que visa tratar de aborto e drogas como assunto de saúde pública, não criminal. E mais do que isso: vê no diálogo com a sociedade civil um consenso entre poder público, e opinião pública. Para o Brasil seguir mudando: Dilma, 13!   


         Para governador, voto Sérgio Cabral, 15. Confesso que não voto com gosto. Mas não posso pensar em votar no Gabeira, que jogou no lixo toda uma história de luta e se aliou descaradamente à direita, dando palanque ao Serra e negando veementemente que o Rio vive uma fase de desenvolvimento. Por eliminação, não voto num candidato que só visa governar pro eixo zona sul. Cabral, com todos os seus defeitos, pegou carona no PAC e tem sim, a união dos 3 poderes a seu favor. Ainda é uma gestão muito deficiente, mas nada comparado as décadas anteriores de ‘garotinhos’ e ‘alencares’ que o precederam. Sérgio Cabral, 15.

         Para Senador, tenho um único candidato, pois apenas este me convenceu. Lindberg faria, 131, é um eterno cara-pintada. Ex-Presidente da UNE, Lindberg não é político de gabinete e já provou: foi para as ruas em 92 e derrubou um Presidente corrupto. Vai lutar pela educação e juventude, bom líder estudantil que foi. Melhorou a vida do povo de Nova Iguaçu e vai batalhar pelo Rio no Senado. Tem o meu voto de confiança nas urnas, e creio que o fará valer a pena. Para o Senado, Lindberg Faria, 131.

         Quanto a meu candidato a Deputado Federal, talvez seja o mais particular de todos: voto em Biscaia, 1333. O Dr. Biscaia é sinônimo de ética na política, assim descrito por Lula e pelo conjunto das forças políticas. Foi o primeiro signatário da lei da Ficha Limpa, serviu ao ministério da justiça na implementação do PRONASCI e foi um ás no combate a impunidade. Biscaia, como eu, luta pela abertura dos arquivos da ditadura militar e pela punição dos torturadores. Para que esse capítulo tão recente da História do Brasil não caia no esquecimento e não se repita, como acabamos de ver na tentativa frustrada no nosso vizinho Equador. Pela ética na política e pelo fim da impunidade, Biscaia 1333.

         Para Deputado Estadual, Zaqueu Teixeira, 13333 é minha escolha! As justificativas, que são muitas, seguem no texto abaixo.

Boa elelição a tod@s no domingo! Rumo à vitória da democracia!
       

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Nessa última semana, não dá pra vacilar... =]

Caros Amigos,

            Não é novidade pra ninguém que minha vida se confunde com minha militância política. Por conta disso, muitos me perguntam sobre meus candidatos. Devido à confiança e diálogo aberto que mantenho com todos vocês, achei que talvez fosse válido apresentar meu candidato a deputado estadual, o Zaqueu Teixeira, sem e-mails prontos ou demagogos. Vou dar minha versão e justificativa do voto aos que se interessarem.
            Pois bem. Eu pautei critérios simples: Primeiro vou eleger um candidato que preze pela juventude. Pensar na nossa geração como estratégica para o crescimento País é fundamental. Depois disso, pensando à nível local, quero para o RJ segurança e educação. Também saúde, igualdade, e tantas outras coisas, mas estabeleço aqui, caráter prioritário. À partir desta pirâmide –juventude, segurança e educação-, defendo meu candidato.
            Zaqueu Teixeira é um batalhador. Ingressou na escola somente aos 9 anos de idade, concluiu o 1º grau com 17 anos. Entrou para a Escola Técnica da Aeronáutica, em seguida cursou Direito na UFRJ. Concursado, assumiu cargo na Polícia Civil, onde por muitos anos serviu a sociedade. Uma pessoa com essa trajetória sabe o valor da EDUCAÇÃO.
            Como delegado de Polícia combateu o crime organizado com inteligência, sem operações violentas, ou balas perdidas que matam gente comum. O Rio de Janeiro não precisa de mais guerra. Companheiro fidelíssimo do ministro Tarso Genro (de quem sou fã incondicional),  implementou o PRONASCI (Programa Nacional de Segurança com Cidadania) que ao contrário do que muitos pensam, vai além das UPP’s –A UPP é apenas a ponta do iceberg. O PRONASCI promove inclusão social, educação de base e dignidade, qualidade na vida do trabalhador, morador de comunidade, que dispensa conviver com o medo. Nas propostas de campanha dele, está incluso a expansão do PRONASCI para Campos e Macaé, mostrando sua preocupação com o interior do estado e os danos sociais que os royalties do Petróleo trazem, como a violência e a favelização.
            Para mim, antes de tudo, Zaqueu é um estrategista. E não dou o tom pejorativo da palavra. Tem a JUVENTUDE no centro de sua campanha porque sabe que somos o presente do Brasil. E acredito também que teremos o mesmo espaço, o central, depois das eleições. Sei que muitos de vocês não se interessam ou se ocupam de estarem atentos aos mandatos dos políticos, mas vocês sabem que eu sim. Estarei cobrando, fiscalizando, opinando e somando à vida pública do Zaqueu. Porque sei da grande vontade do meu candidato na construção de um mandato popular e participativo.
            Minhas palavras são sinceras. Tenho asco de jogo político. Declaro meu apoio a Zaqueu Teixeira, porque de fato acredito nele. Tenho fé na Mudança.
            A todos que me perguntam, meu voto para Deputado Estadual vai para Zaqueu Teixeira, 13333. Tomara que seja de quem também me lê.

Se tiverem a fim de conhecer mais sobre ele, vale a pena: www.zaqueuteixeira.com.br



http://www.youtube.com/watch?v=mGwmied2DYg

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sobre Aristóteles

Teoria Aristotélica da Beleza

A Beleza como harmonia e proporção.

Diferente de Platão, Aristóteles abandona inteiramente o idealismo para descrever a Beleza, e outros campos. Segundo ele, a beleza de um objeto não depende de uma participação na Beleza Suprema, mas decorre apenas de certa harmonia, ou ordenação, existente entre as partes desse objeto em si e em relação ao todo. Achava ainda que uma característica exigida pela beleza era uma certa imponência, uma grandeza que obedeça a certas condições.

Em meio a seus textos, nota-se uma indecisão entre o uso dos termos ‘Belo’ e ‘Beleza’. Isso porque o Belo indicava o Belo clássico, e a beleza descrita por Aristóteles abraçava muitas outras coisas além do dito Belo. De acordo com esses mesmos textos, as características essenciais da beleza seriam a ordem, ou harmonia, assim como a grandeza. Ainda sobre essa grandeza, é válido dizer que esta obedece “a certas condições”, que se estabelece uma preocupação com medida e proporção. Essa referência a harmonia das partes de um todo, unidade e totalidade, resultou no que se conhece por fórmula dos aristotélicos: “A beleza consiste em unidade e variedade”.

Para se entender o conceito aristotélico da beleza, é necessário imergir também na sua visão de mundo. Para Aristóteles, o mundo, vindo do caos, passou a ser regido por uma harmonia. Mas é como se ainda houvesse vestígios da desordem anterior, dando a impressão que os homens estão numa luta constante para banir o caos do novo mundo harmônico.

O conflito entre a harmonia e a desordem.

Ao menos implicitamente, Aristóteles admitia a desordem e a feiúra como elementos aptos a estimular a criação da Beleza, através da arte. E foram essas as grandes contribuições do filósofo para o campo da estética: a admissão da feiúra como parte do campo -através de seus escritos sobre a Comédia- e o afastamento a beleza da esfera ideal que colocara Platão.

Dessa forma, o feio, a desarmonia, expressos na Poética Aristotélica, compõe o que o escritor Bernard Bosanquet denomina ‘paradoxo implícito’, sugerindo que Aristóteles talvez tenha deixado passar despercebida essa adoção da desordem ao campo estético.

Aspecto subjetivo da Beleza.

O fundamento da filosofia aristotélica, mesmo se realista, encontra na Retórica características de contemplação sublime, tomando para si intuições do espírito humano que apontam para o luminoso e o puro conhecimento. Aristóteles observa a Beleza partindo do ponto de vista do sujeito, sob ângulo psicológico.

Sobre a essência da Beleza, a maior contribuição do pensador foi garantir uma definição objetiva dela do ponto de vista realista e sem recorrer a outra coisa para explicá-la que não o próprio objeto. Sendo assim, entende que o verdadeiro realismo não esquece a natureza transcendental da Beleza e o caráter inesgotável e profundo do real. O fato é que ele procurou encarar a beleza em todas as suas relações simultaneamente. Enquanto Platão e os platônicos buscavam a Beleza das coisas na Beleza essencial, Aristóteles plantou os pés na terra, e simplesmente olhou para as coisas.


*Este texto foi construído na proposta de ser uma síntese do capítulo III da obra de Ariano Suassuna, Introdução à Estética.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sobre Platão.

Teoria Platônica da Beleza

O Mundo das idéias puras.

Estudar a beleza significa, já de antemão, se perguntar se ela pode ou não ser abordada filosoficamente. Significa tanger todos os problemas da Estética.

A partir dos primórdios do pensamento ocidental, contamos com a contribuição de Platão, que dentro de sua visão idealista do mundo e do homem, acredita que a beleza de um ser material qualquer depende da maior ou menor comunicação que esta exerce com a Beleza Absoluta, que reside no Mundo das Idéias.

Logo, para entender a concepção de beleza platônica, é necessário antes ilustrar a visão de mundo que esse pensador construiu. Para Platão, existia o mundo em ruína, e o mundo em forma. O primeiro é o mundo que conhecemos: o da feiúra, da morte, da ruína, da decadência. O segundo é o mundo autêntico, no qual o nosso tenta, inutilmente, se espelhar, buscando sentido e significação. No mundo em forma, a Verdade, o Bem e a Beleza são essências superiores, e cada ser do nosso mundo em ruína tem no outro um modelo, perfeito.

A Reminiscência.

Sendo assim, a Alma, não pertence ao mundo das ruínas. Sua pátria natural é o mundo das essências, e exilada no nosso mundo, sente sempre saudades do outro. Sendo eterna, ao unir-se ao corpo humano, físico, sofre uma espécie de decadência, e tendo já contemplado a Beleza, a Verdade e o Bem Absolutos, vive uma eterna punição por não conseguir nesse plano, se aproximar deles novamente. A alma humana sabe de tudo, e vez em quando se recorda do mundo das idéias. Quando não, é porque a matéria, grosseira, não permite que ela se recorde.

“O Banquete” e o “Fredo”.

Nesses dois diálogos platônicos, especialmente no primeiro, o filósofo concentra a síntese da sua explicação sobre a Beleza. Nessa passagem, Platão afirma que os seres humanos eram, a princípio, andróginos. Coexistiam, em cada ser, o feminino e o masculino. Através do mito da parelha alada, indica que esse ser andrógino foi dividido em duas metades, começando assim, cada metade, uma busca incansável pela sua parelha, seu par. Acontece que somente os indivíduos mais grosseiros contentam-se com a essa forma primária de amor, o amor físico. O homem superior percebe que a beleza de um corpo é apenas um reflexo embaçado da Beleza Absoluta, e chega à conclusão de que a beleza dos corpos é na verdade uma só. Dessa forma, passa a reconhecer a beleza de todos os corpos, ou melhor, a beleza existente neles, contemplada desinteressadamente.

O caminho místico.

Posteriormente, o indivíduo superior percebe que a beleza da alma é ainda superior a beleza do corpo, sendo esta última sujeita a ruína e decadência, enquanto a primeira resiste. Dessa forma, contemplará a beleza dos costumes e das leis morais, considerando a beleza física pouco digna de apreço.

A Beleza Absoluta.

Nesse estágio indivíduo torna-se prisioneiro voluntário do “imenso oceano da beleza”. Partindo dessa idéia de evolução, o homem estará apto a alcançar numa última fase, a visão da Beleza de natureza maravilhosa, aquela que é eterna, imutável e incomparável. Conhecerá uma beleza que não se apresenta em nenhuma forma corpórea, ou semiótica, ou científica. Será uma Beleza que começa e termina em si mesma, é auto-suficiente. Sendo assim, pelo caminho do amor –primeiro físico, depois espiritual-, o homem conhece a beleza sensível e absoluta, sendo a beleza que conhecemos no mundo das ruínas, apenas um pálio reflexo da Beleza Absoluta.

Existe ainda uma identificação final entre Beleza, Bem e Verdade. Platão atribuía caráter de conhecimento à fruição da Beleza, identificada como Verdade. As duas juntas, são identificadas como Bem. Essa tese está bem explicitada no texto “Fredo”, onde se afirma: “Quanto à Beleza, já te disse, ela brilhava entre todas aquelas Idéias Puras e, na nossa estada na terra, ela ainda ofusca com seu brilho todas as outras coisas (...). Somente a Beleza tem esta ventura de ser a coisa mais perceptível e enlevadora.”

A Reminiscência e o “Menon”.

Não há dúvidas de que para Platão, a Beleza provocava enlevo, prazer, arrebatamento, deleitação. Uma frase que exemplificaria muito bem essa teoria é a de que “a sabedoria é amada por sua beleza, enquanto que a beleza é armada por si mesma”. A Beleza move o desejo e produz o amor, enquanto que a Verdade, como tal, faz somente iluminar.

Enfim, a contemplação da Beleza era, em essência, uma recordação. A alma lembra, ainda que dificultosamente, realidades que contemplou no mundo das Idéias, e nisto consiste a teoria da reminiscência. Segundo ele, a Alma é imortal, conhece tudo, da sublimação ao Hades. Conhece tudo, e por vezes evoca a memória certas coisas que precederam sua união a um corpo material. O espírito já viu todas as coisas.



*Este texto foi construído na proposta de ser uma síntese do capítulo II da obra de Ariano Suassuna, Introdução à Estética.

Eu uso óculos!

De séculos anteriores até os nossos dias, os óculos se tornaram essenciais ao cotidiano humano. À priori usados como efeito decorativo, na China, aproximadamente no ano 500 a.C., e posteriormente na Idade Média como corretivo visual, no século XXI casam-se as duas finalidades e estão em voga como objeto de desejo da sociedade através do apelo fashion.

Destacam-se as funções das lentes rompendo o tempo: monóculos que adotados por avaliadores de jóias e ourives certificavam a legitimidade das pedras, binóculos de longo alcance, e óculos de uso absolutamente corretivo, marcaram por muito tempo sua história. Se antes pertenciam a pessoas de mais idade, mais tarde passaram a ser incorporados por uma parcela mais jovem da população.

Tratando do período contemporâneo, ousamos dizer que não havia uma grande preocupação estética com a peça. Até bem pouco tempo atrás, eram até mesmo motivo de embaraço, atribuindo uma má impressão a seus usuários. Motivou nos anos 80 uma música dos Paralamas do Sucesso que frisava de maneira bem-humorada o preconceito que sofriam os míopes.

Isso mudou. Com a popularização das lentes escuras, os óculos cativaram pouco a pouco seu espaço no coração dos fashionistas. Armações de materiais diversificados, tecnológicos e nada discretos ocupam as ruas, não importando mais se escuros, claros, ou falsos. Sofrendo o processo inverso, hoje a moda sugere os óculos, em vez de escondê-los.

Pontapé Inicial: Introdução à Estética.

A palavra ‘Estética’ suscita entendimentos bastante variados nas pessoas. No que diz respeito ao senso comum, por exemplo, remete imediatamente a tratamentos de beleza de uma forma geral. Existe ainda o conceito empregado no ramo das artes, que se refere a um determinado estilo, ou o menos difundido conceito filosófico, que se ocupa de estudar racionalmente o belo. Ou seja, todos os conceitos convergem nesse ponto: a noção de beleza. Etimologicamente, a palavra estética se origina do grego aisthesis, que significa “faculdade de sentir”, e está intimamente ligada a percepção, e a reação que as coisas provocam.

Ainda ligado a percepção e noção de beleza, existe a questão da objetividade x a subjetividade, se o belo está relacionado a ‘gosto pessoal’ ou se pode ser classificado racionalmente. Segundo Platão, reconhecer o caráter sensível do belo não significa negar sua essência ideal, admitindo a idéia do ‘belo em si’. O Classicismo, por sua vez, funda a estética normativa, e estabelece regras que determinam se o objeto percebido é agradável ou não aos olhos de qualquer observador, não de um sujeito específico e individual. Os empiristas, como David Hume, discordam dessa tese, e relativizam a beleza à subjetividade do indivíduo.

Num outro patamar, Kant tenta superar essa dualidade afirmando que o belo é aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo racionalmente. Dessa forma, aponta o conceito através da busca do prazer, cuja causa reside no sujeito. Atribui a esse sujeito o julgamento necessário para definir um objeto, excluindo a possibilidade de regras que possam produzir o conceito de beleza. Concluindo a gama de pensadores citados ao longo do tempo, Hegel agrega ainda uma veia relacionada a História, que muda a face da beleza propriamente dita, e se reflete enfaticamente na arte.

Se faz necessário ainda focar o que diz respeito à atitude estética que propicia a experiência estética diante de uma obra de arte. Essa experiência que se dá de forma gratuita, desinteressada, e que não visa um interesse prático imediato. Não pode ser intitulada como inutilidade, visto que responde uma necessidade humana e social, não visa conhecimento lógico, mas sensitivo, não pode sofrer juízo que aponte determinada finalidade. Se trata de uma experiência dual, que compreende o objeto observado e o sujeito que a percebe.

O olhar estético deve ser então puro, desprendido de normas externas. Um olhar que acolha a obra de arte e resignifique aquele objeto dentro de um universo particular, à fim de que o mesmo se constitua de maneira livre, e inquestionavelmente verdadeira.


Mudando de assunto... (?)

Cansei de falar de amor. Por hora, num intervalo estratégico, ouso falar de imersão acadêmica, de conhecimento... Como se eu pudesse apartar as duas coisas.
Se não são, as duas coisas, amor puro e sincero pela Beleza, não sei mais. Se não leva à sabedoria e contemplação, ao amor, sei ainda menos.
Vou, por hora, me aventurar a desvendar a estética, a arte do Belo, do cômico, do feio, do surpreendente, do emocionante! Mas ora... Isso não é falar de amor?!