terça-feira, 22 de março de 2011

Falta equilíbrio.

       Sombras por todos os lados. Das que sugam o que há de terno e bom, e escurece os corações. Falta equilíbrio, falta estímulo, falta amor. A música do vizinho já não invade a minha casa, não se mistura com o som da roupa batendo na máquina de lavar. E da janela emperrada do quarto não se vê a cor do morro, nem o limo verde da escada de pedras na varanda.
       Quando mais será cobrado de uma alma que padece?
       O tempo é quente e o céu é cinza. Escrevendo páginas de um diário que ninguém lê.

Nenhum comentário:

Postar um comentário